Já dei volta ao miolo mas não consigo. Tou mesmo em branco e o pior é que a minha cunhada está a contar comigo.
Prometi escrever o texto para o ofertório do casamento dela, dia 15, mas... tou com uma branca persistente!
A moça tá de dar dó. Imaginem o que é ter a mãe internada no IPO a 15 dias do casamento...
Se alguma alminha caridosa por aí andar que queira acender uma luzinha na escuridão... qualquer ajuda é bem vinda.
Maria, claro que continuo a contar contigo!
Aqui há uns tempos falei de montanhas russas. De loopings, de descidas e subidas, de velocidades que nos entonteciam.
Como se já não bastasse...
Ontem a minha sogra foi internada no IPO. Foi-lhe diagnosticdo um mieloma.
Ainda não temos todos os resultados. Só sabemos que vai começar a fazer tratamento.
O irónico é que a quimio do meu pai termina dia 5.
Agora isto... assim do nada...
Como se já não bastasse...
Ouvi de passagem...
-Ai sabe... ontem tomei uns comprimidos que me deram uma queda de fígado.
Estive para lhe perguntar se o tinha apanhado antes de o pobre fígado se estatelar no chão...
Não me apetece mais.
Não há pachorra para escolher mais cores e corzinhas, letras e letrinhas.
Agora fica assim. Amarelinho, que eu sempre gostei de amarelo.
Queria saber fazer aqueles cabeçalhos fantásticos, com imagens lindas, assim à laia de design-muita-fixe-e-tal-e-coiso mas isso é areia de mais para a minha camionetazinha.
Queria que ficasse assim espantástico.
Queria lembrar-me de outras músicas para pôr na musiquinha.
Queria... saber onde anda o c***ão do mosquito que me anda a morder os pés...
Queria ter-me lembrado de comprar Fenistil...
Mas não podemos ter tudo. Nem blogs liiiiindos nem embalagens de Tabard de reserva.
Por hoje o contador fica
Mosquito - 1
Migas - 0
Passados 14 meses e quase 15000 visitas, a designer cá do Migas, juntamente com todo o seu staff (ou seja euzinha só), decidiu mudar um bocadinho o look aqui do estaminé. Nada de muito radical que dá muito trabalho (e eu não sei como se faz...).
Não se espantem por isso, se encontrarem tudo desarrumado, com cores estranhas, fora do sitio.
É transitório.
Aproveitem para ir dando opiniões.
(não se acanhem com o rapazito. Tem ar de mau mas até é bom moço...)
Detestava as ideias da minha mãe mas tenho que admitir que ela tinha razão!
Detestava quando, durante o Verão, ela me obrigava a fazer o almoço. Detestava ter que me levantar mais cedo para ter a mesa posta ao meio dia quando o meu pai vinha almoçar.
Detestava quando tinha que passar tardes inteiras a passar a ferro. Detestava quando tinha que limpar a casa (menos o quarto dela e o do meu irmão) porque a empregada estava de férias.
Achava que era uma injustiça gastar assim as minhas férias, quando as minhas amigas passavam o tempo de papo para o ar.
Mas a minha mãe tinha razão.
Tinha razão e ensinou-me que para mandar é preciso saber fazer. E que quando não há ninguem em quem mandar, arregaça-se as mangas e metem-se as mãos à obra.
Toda esta conversa para quê?
Para vos dizer que não percebo como é que uma mulher chega perto dos 30 sem saber fazer uma canja ou uma salada de jeito!!!
Não percebo como é que pode dizer que vai casar, que tem a cozinha apetrechadissima mas que não faz tenções de a usar, simplesmente porque não sabe como. Que conta ir comer todas as refeições a casa da mãe/sogra, porque lá há sempre comida.
E na casa dela? Será que nunca vai haver refeições? Será que nunca vai haver o "espaço jantar" onde a familia se reune e que acaba por ser o momento em que estão todos juntos?
Na minha casa há.
E ainda bem que há.
Devo-o à minha mãe e à sua teimosia.
Na casa de banho, na hora do banho... mãe e Piolheco
- Está quieto.
- ... (ouvidos de mercador)
- Não faças isso!
- .... (as asneiras continuam a bom ritmo)
- Eu já mendei estar quieto!
- Tu não mandas em mim!
- Como?!?!?
- Eu sou um homem e nos homens mandam os homens! Se quiseres vai mandar na L. (a prima)!
E o banho continuou... mas as asneiras pararam! É que eu posso não ser homem mas ele já percebeu que eu mando um bocadinho.
Nos ultimos tempos não tenho vindo muito aqui, mas volto a dizer que
A culpa não é minha!
Os Piolhos estão de férias, deitam-se mais tarde e eu fico com menos tempo para subir as escadas e vir aqui até este cantinho, onde gosto de estar sozinha sem ter ninguem a espreitar por cima do meu ombro (principalmente agora que o mais velho sabe ler).
Soube há um tempo que vou ser tia novamente. Desta vez quem está grávida é a irmã do meu marido, que está á espera do Pedro. E eu, como tia prendada, lá bordei um babete e uma fralda para dar ao pimpolho mais pequeno da familia. Estou mortinha para que nasça! Lá para Janeiro vou voltar a pegar num bebé pequenino. Tenho saudades...
Ora ou bordava o ponto cruz ou vinha ao computador. Ganhou o ponto cruz.
Depois, lá pelas bandas de Itália há uma senhora que se dedica a criar coisas como esta
Ora uma pessoa começa a ler e não descansa enquanto não acaba o livro. Aconteceu igual com todos os livros que já li escritos por ela. Lá fica o computador novamente em desvantagem...
É por isso que digo que eu até vinha aqui mais vezes, mas não posso. E a culpa até nem é minha...
Uma das coisas que fiz com os Piolhos durante as férias foi ir ao Palácio de Vila Viçosa.
Não ia lá desde a escola primária e achei que eles iam gostar de ver o recheio de um palácio, as coisas que o rei usava, aquela traquitanada toda. E então saí de casa com o lanche no saco térmico, os Piolhos e a prima, a avó e o BM do avô (eu gosto tanto quando o meu pai me empresta o bólide. Arrepia as unhinhas dos pés...)
- Onde vamos?
- Vamos á casa do rei!
Infeliz ideia esta de dizer que íamos à casa do rei.
Ora se vamos à casa do rei, é porque há rei. Ora se há rei, ele está em casa. Ora se ele está em casa, nós vamos vê-lo!
Móveis, tapetes, armadauras e baixelas da India pró catano. Eles queriam o rei!!!
Imaginam a cara do guia do palácio quando eles lhe perguntaram onde estava o rei.
- O rei??? O rei não está aqui.
- E demora muito?
- Ele ... aaahh... ele já não vem cá.
- Atão ele não está em casa?
- O rei já cá não mora.
-Atão mora aonde?
Tirei-os dali porque o senhor estava a ficar um pouquinho atrapalhado para se desenvencilhar de uma embrulhada da minha inteira responsabilidade. E tambem não queria que eles descobrissem que o rei tinha levado um balázio em pleno Terreiro do Paço há 100 anos. Há dias que correm mal e para o rei aquele foi um desses!
Seguiu-se o lanche ao género "piquinique" no jardim lá da vila. Sumo, pão, bolachas...
-Então meninos, do que é que gostaram mais?
-Do laaaancheeeeeee! Ah! e das panelas do palácio.
- E de mais nada?
- Dos tachos também.
- Hummmm.... (esforço compensado, ao menos gostaram das panelas!)
- Oh mããããeeee?????
- Sim...
- Podemos ir outra vez quando lá estiver o rei?
(imagem retirada da net)
O que é que acham?
Telefono ao D. Duarte ou compro-lhes um livro de história?
Não fugi de vez.
Não fechei o blog.
Nada disso.
Estive de férias, no meu Alentejo. Levei os Piolhos, deixei o Pai em casa, certifiquei-me que o cão tomava conta dele e "ála que se faz tarde". Lá fui eu no comboio até Lisboa, onde os meus pais me foram buscar.
Foi uma excitação par os miudos, pelo menos até Aveiro. A partir daí começou o "falta muito?", "falta muito?", "falta muito?" caracteristico das minhas pestes. Giro giro é que eu, como não viajava de comboio "há c'anos" comecei a dizer que estávamos quase no Entroncamento a partir da Mealhada ou coisa que o valesse. Figurinhas tristes...prato do dia...
A semana foi passada em casa dos meus pais, a mimalharem os netos até à exaustão, a deixarem-me á beira de um ataque de nervos, a tentar explicar que as crianças não podem comer todos os doces que lhe apetece ("Oh, coitadinhos tão de férias..."), que não podem estar em casa da vizinha na brincadeira até às 11 da noite, que não podem brincar com tudo ("oh é só o telemovel... o GPS... o computador... o comando da tv... o rabo do gato..."). É obra controlar ao mesmo tempo os pais e os filhos! Ficamos meio ensanduichadas...
Ainda hei de voltar a este assunto com mais tempo, com mais pormenor. Dá uma catrefada de posts...
De volta, esperava-me o trabalhinho em plena época de férias... dos outros!
Estou tão cansada que só me apetece esparramar no sofá quando chego a casa.
O mês de Julho é horrível lá na minha guerra...
Hoje vim aqui só de passagem, dar um arzinho da minha graça. Dizer que ainda por aqui ando. Ver como param as modas. Assim à laia de paraquedista.
Vou ali dobrar o paraquedas e já venho.