Na primeiro dia de aulas eu estava de folga.
Fui levá-los ao colégio e claro, fui buscá-los à tarde.
Devido a um qualquer iluminado o Piolheco sai mais cedo do que o irmão, e está "condenado" a passar quase mais uma hora no colégio até que o mais velho saia. Mas como era o primeiro dia decidi ir ter com ele à horinha que ele saía e estar lá um tempinho à espera (leia-se à seca).
Chego ao recreio e vem ter comigo numa correria. Abro os braços à espera de um salto para o meu colo e de um abraço apeeeertaaaaado mas o que me espera é uma travagem às 4 rodas mesmo à minha frente. Mãos na cintura e ar zangado...
-Jááááá?!?!?
- ?!?!?!?! (mãe com cara de parva)
- Fogo mãe! Tinhas que vir? Eu quero ir brincar!
- Ahhh... sabes eu tenho que ir à secretaria, e...
- Fixe!!!! Malta ela vai-se embora! Bora brincar...
E escapou-se numa correria em zigue-zague de encontro aos amigos, aos baloiços e aos escorregas e eu fiquei ali a olhar, à espera do tal abraço a que só mais tarde, muito mais tarde tive direito.
Respirei fundo, dei meia volta, resignei-me com o facto de ter filhos que já não são bebés, subi as escadas e fui pagar. É que as freiras são boas pessoas mas não fazem borlas.