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Domingo, 20 de Julho de 2008

Ela tinha razão

Detestava as ideias da minha mãe mas tenho que admitir que ela tinha razão!

 

Detestava quando, durante o Verão, ela me obrigava a fazer o almoço. Detestava ter que me levantar mais cedo para ter a mesa posta ao meio dia quando o meu pai vinha almoçar. 

Detestava quando tinha que passar tardes inteiras a passar a ferro. Detestava quando tinha que limpar a casa (menos o quarto dela e o do meu irmão) porque a empregada estava de férias. 

Achava que era uma injustiça gastar assim as minhas férias, quando as minhas amigas passavam o tempo de papo para o ar.

 

Mas a minha mãe tinha razão.

 

Tinha razão e ensinou-me que para mandar é preciso saber fazer. E que quando não há ninguem em quem mandar, arregaça-se as mangas e metem-se as mãos à obra.

 

Toda esta conversa para quê?

 

Para vos dizer que não percebo como é que uma mulher chega perto dos 30 sem saber fazer uma canja ou uma salada de jeito!!!

Não percebo como é que pode dizer que vai casar, que tem a cozinha apetrechadissima mas que não faz tenções de a usar, simplesmente porque não sabe como. Que conta ir comer todas as refeições a casa da mãe/sogra, porque lá há sempre comida.

 E na casa dela? Será que nunca vai haver refeições? Será que nunca vai haver o "espaço jantar" onde a familia se reune e que acaba por ser o momento em que estão todos juntos? 

 

Na minha casa há.

E ainda bem que há.

Devo-o à minha mãe e à sua teimosia.

 

 

Tou...: falta aqui 1 sapo à cozinheiro


Segunda-feira, 11 de Fevereiro de 2008

Revistas (ditas) femininas

Longe vão os tempos em que comprava religiosamente a Cosmo. Quando ainda era Cosmo, quando ainda não a tinham transformado em Cosmopolitan. Saía ao dia 15  e era devorada de "fio a pavio"  num instante. Eu andava na Faculdade e ainda pensava que havia ali alguma verdade.

O tempo encarregou-se de me tirar este hábito. Agora nem revistas femininas, nem revistas de pais e raramente revistas cor-de-rosa. Não papo revistas. Ora andava eu nesta minha convicção quando ofereceram lá no emprego uma assinatura de uma "revista feminina".

Cheia de miudas magricelas, a dar para o anorético, com indicações de roupa e acessórios para comprar super baratos (do género casaco 499.80€, carteira 8600€, sapatos 351€ ou calças de ganga 153€), maquilhagens que eu acho que ninguem usa, histórias de amores inconfessáveis (tipo dormi com o pai da amiga, com o ex, com o cunhado, com o primo-da-amiga-da-cunhada-da-vizinha-de-cima) e a cereja em cima do bolo: 16 razões para não ter filhos.

 

(OK! Ter filhos não é obrigatório mas também não acho que seja por aqui que as coisas vão!)

 

1º- Parto, uma tortura. O parto não é uma fonte de prazer (alguem já disse que era?)

 

2º- Biberão ambulante. Amamentar não passa de escravatura, é doloroso e não deixa beber cerveja (há leite dentro de latas. Vende-se nas farmácias...)

 

3º- Fim do divertimento. A partir daqui está dependente das crianças, do calendário escolar e da disponibilidade da avó. Não poderá dormir uma noite inteira (digam-lhe que as crianças crescem)

 

4º- Rotina instala-se. A vida com crianças é uma rotina, levantamo-nos cedo, levamo-las à escola e fazemos tudo ao contrário à tarde o que é cansativo ( acho que sem as crianças só altera a passagem pela escola, mas...) 

 

5º- Os amigos fogem. (Só se forem os delas...)

 

6º- Fim do erotismo. Imagine o filme 9 semanas e meia com um filho no quarto ao lado... (imagine a quantidade de quartos onde se passam filmes tipo 9 semanas e meia)

 

7º- Apenas mãe. A sociedade e até o marido só vê a mulher como mãe e não como mulher. (Então há para aí muito "gajo" a "facturar" a "mãe")

 

8º- Aliado do capitalismo. Obriga a comprar um carrinho, uma cadeira para o carro, biberões e afins.(Não me parece que quem não tem filhos viva propriamente no regime amor e uma cabana)

 

9º- Crueldade infantil. As crianças adoram crticar os pais e humilhá-los em público. (e educaçãozinha não se usa, não?)

 

10º- Produto de luxo. Um filho é mais caro que uma viagem de luxo ou um carro topo de gama. Gasta-se imenso em roupa e alimentação. (esta é uma das mais estupidas  não é?)

 

11º- Ocupá-los é uma dor de cabeça. Manter as crianças ocupadas é um pesadelo para os pais.(é uma preocupação direi eu)

 

12º- No Natal e férias temos que ir com eles ao cinema e restaurantes fast food. (OK os que não têm filhos nunca entaram numa sala de cinema infantil, mas também não sabem quem é o Schreck!)

 

13º- Sofrer desilusões. Os miudos desiludem os pais forçosamente e os pais magoam-se quando descobrem que os filhos não são brilhantes (2ª mais estupida. Os pais são brilhantes por acaso?)

 

14º- Abandonar os sonhos. Um filho é um motivo para abdicar dos seus sonhos e objectivos (e o motivo principal para os manter)

 

15º- Mãe ou profissional. As mães ganham menos, logo ter um filho implica perder dinheiro (mas há estatisticas disto?)

 

16º- Crianças sem futuro. Não vale a pena abdicar da carreira  e da harmonia conjugal para criar futuros perdedores, desempregados ou trabalhadores precários (continuo a achar que certos pais não deviam ter certos  filhos que depois eles podem escrever parvoísses tamanhas, publicar em livro e ainda achar que têm razão) 

 

Quem não quer ter filhos não tem. Ponto assente. Mas que os motivos sejam bem menos futeis que estes. Digo eu... 

  

 

Tou...: Mãe


Quarta-feira, 30 de Janeiro de 2008

Parabéns a você

Glitter Para Orkut

 

 

Sabem quem faz anos hoje? Sabem, sabem, sabem?

 

A MINHA  MÃE!!!

 

E sabem quantos?

 

60!!!

 

Andava eu aqui há uns tempos tristita por não poder estar com ela no aniversário... afinal pude!

Claro que o motivo não é dos melhores, mas temos que olhar pela positiva.

O importante é que estive com ela, comprei um bolo e fiz uma mini festa. Até o meu irmão cá está. Só faltaram as minhas sobrinhas e a mãe delas... mas não podemos ter tudo.

 

Um grande beijo para ti mãe! És única!

 

 

                                                                              (Este post é para ti apesar de saber que não o irás ler...)




Tou...: Feliz aniversário!


Terça-feira, 24 de Julho de 2007

Mummy

Estive ausente por uns dias, mas por um bom motivo. Tinha cá a minha "mummy". Por isso, amiguinhos, nada de Net, nada de posts... só miminho de mãe, que quem a tem longe como eu precisa de recarregar baterias!

E os piolhos adoraram ter cá a Vó. A que lhe faz as vontades todas (a minha sogra tambem faz, mas à maneira dela), que lhe compra brinquedos só porque sim e que faz ouvidos moucos quando a mãe diz que é melhor não o fazer.

Os meus pais vão de férias no próximo fim de semana. Fizeram 35 anos de casados, e ofereceram a eles mesmos umas férias pelo centro da Europa. É desta que vou deixar de ouvir a minha mãe dizer que "um dia ainda gostava de ir a Viena"...

Mas quem marcou tudo fui eu, aqui na Bimbolândia e, para não arriscar que já tivemos dissabores, ela veio até cá para levantar os vouchers. Sozinha, porque o meu pai tem a empresa quase a entrar de férias e muito trabalho até lá.

Chegou na 6ª de comboio, mas como eu estava a trabalhar ficou lá em casa a arranjar as cortinas da minha sala, que também foi ela que fez.

No sábado reservámos para nós umas horinhas de compras. Demos a volta ao Corte Ingles de Gaia de fio a pavio. Todos os pisos... não ficou um por vasculhar.

Quando eu era solteira, costumávamos fazer muitos programas como este. Ela ia ter comigo a Lisboa, e íamos para a Baixa, ver montras, fazer compras, passar o tempo, estar juntas... No ano anterior ao meu casamento, perdi a conta aos dias que passámos em Lisboa ou em Badajoz... havia muita coisa para comprar, mas ambas sabíamos que estas nossas saídas estavam quase a tornar-se uma raridade. 

Agora são menos (tenho sempre alguma dificuldade em arranjar quem fique com os piolhos só para a mãe ir passear), normalmente têm como destino a R. Sta. Catarina ou algum Shopping, mas são para aproveitar ao máximo.

Os saldos fizeram um jeitaço! A minha mãe comprou coisas mesmo giras para as férias, e como é uma  mãe e pêras, deu-me uma resma de presentes. Comprei trapinhos que chegassem, sempre na base do "deixa tar c'a mãe paga!".

É a forma que ela arranja de me ajudar. Como sabe que quem acabou há meses de construir uma casa não tem lecas de sobra, dá-me estes miminhos. E também me ajuda lá em casa. "Tu já trabalhaste o dia todo. Aproveita que eu cá estou e descansa!" 

Fui hoje levá-la ao comboio novamente.

Despedi-me com um sorriso e um "Divirtam-se! Aproveitem bem as férias!" Mas fiquei com o coração pequenino. Primeiro porque eles vão para longe e depois porque só os vou voltar a ver quase daqui a um mês.

Maldita distância.... 

 

 

 

 

 

Tou...: Chiuf!Chiuf!
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